sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ady Addor transmite seus ensinamentos a grupo de professores

Texto: Jamille Gabriely
Postado por: Pamela Cavalhieri
(Supervisão Ana Cláudia Mattos)


Ady Addor durante aula para professores durante o 3° Ateliê Internacional SPCD
Foto: Wesley Claro/3º Ateliê Internacional SPCD
O grupo de professores olha atento aos ensinamentos da mestra. Ela, por sua vez, retribui com a elegância de quem carrega na bagagem uma história de vida dedicada à dança. A bailarina Ady Addor é uma das convidadas do 3º Ateliê Internacional São Paulo Companhia de Dança, que acontece até amanhã (4), no auditório Claudio Santoro e Museu Felícia Leirner, em Campos do Jordão.

Ady Addor ressalta ao grupo a importância da cautela e bom senso que são necessários para ensinar balé infantil. “Tem que incentivar as crianças. O ensino do balé em diferentes fases tem sua complexidade, crianças são mais fácies para moldar o corpo”, ressalta.

Nesse momento, os professores viram alunos, como é o caso de Marie Bueno, 51 anos, de São José dos Campos, que faz parte do grupo experimental dança-teatro.  A professora ingressou no balé aos 11 anos de idade e nunca mais parou.


A professora de dança Marie Bueno durante o Ateliê no Auditório Claudio Santoro
Foto: Wesley Claro/3º Ateliê Internacional SPCD

O balé entrou na vida de Marie por acaso e já são 40 anos de profissão: “estava acompanhando minha mãe que levava a minha irmã para fazer aula, quando entrei na academia e vi um quadro de uma bailarina, quis isso pra mim”.

A professora ressalta a participação no 3º Ateliê Internacional: “é importante alimentar-se e qualificar-se acerca do universo da dança”, ressalta.


Paixão pelo baléA carioca Ady Addor foi primeira bailarina e atuou em companhias como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Balé do IV Centenário, Ballet Nacional de Cuba e American Ballet Theatre, de Nova York. Foi professora do Balé da Cidade e continua sendo uma das mais respeitadas maitresses de balé do país.


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